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Norton 650 Superlight – DNA Supersport TT

By on 14 Dezembro, 2018

Logo após terem anunciado as novas Norton Atlas Ranger e Nomad, ambas com o novo motor bicilíndrico desenvolvido pela Norton e que tem por base o V4 da SS, eis que a Norton apresenta um novo projecto de topo, a 650 Superlight , um modelo Superdesportivo idealizado para competir na classe Supersport do TT – Isle of Man.

Ao contrário das versões Atlas, a Superlight é em tudo leve, menos no preço. No entanto o objectivo era o de produzir uma Superdesportiva de cilindrada média com tudo o que demais sofisticado existe hoje em dia no sector das duas rodas.

O seu preço condiz por isso com a sua sofisticação e as 19.950 Libras anunciadas para a versão “street legal” daquela que no próximo verão e pelas mãos do piloto John McGuiness, irá competir na Ilha de Man, falam por si.

Aliás, apesar da Superlight herdar a mesma base de motor das Atlas, muito mais evoluído e trabalhado para debitar 105cv às 12.500 rpm, o restante equipamento e componentes estão antes ao nível da mais sofisticada e potente V4 SS.

A Superlight 650 tem definitivamente inspiração na V4 RR e SS, as suas linhas carregam o dna da versão V4 e o seu nome diz tudo, pois a designação “superleve” indica desde logo a utilização de materiais como a fibra de carbono e o alumínio para produzir um conjunto de peso relativamente baixo.

Do ponto de vista aerodinâmico é perfeita e as carenagens, depósito, baquet e depósito, produzidas em fibra de carbono, foram desenhadas para oferecer a menor resistência possível. O guarda-lamas dianteiro integra inclusivamente um novo design “aero” que produz uma melhor circulação de ar em torno da roda da frente e em simultâneo induz um maior fluxo para os radiadores.

Toda a aerodinâmica da Superlight foi cuidadosamente estudada para que a moto pudesse ter um coeficiente máximo de penetração e mínimo de resistência ao ar e até o próprio depósito, apesar de semelhante ao da V4 e produzido igualmente em carbono e kevlar, tem um formato específico mais estreito mantendo a capacidade de 18 litros de combustível.

O quadro, ao contrário das Atlas que são em aço, é produzido em alumínio com um acabamento polido e muito semelhante ao da V4, embora mais compacto pois o motor é em parte metade deste último. Até as jantes BST são idênticas, produzidas em carbono e com 7 braços, preparadas para montar pneu traseiro de 190, ao contrário da V4 que monta um 200 da Dunlop GP racer.

O monobraço posterior é idêntico ao utilizado pela V4SS e RR e as suspensões também, com Ohlins NIX30 invertidas na dianteira e mono amortecedor TTXGP na traseira assim como um amortecedor de direção também da Ohlins.

Os travões adoptados mais uma vez são Brembo com pinças M50 e discos flutuantes de 330mm tal como na V4 SS, ou seja mais do que suficiente para parar a Norton Superlight que pesa apenas 158Kg, cifra que faz jus à sua designação.

O motor como referimos provém do potente V4, e debita 105 cv em vez dos 200cv . Os dois cilindros paralelos de 650cc, de compressão alta, incluem pistons de alta rotação e corpos de acelerador com maior desempenho. A nível da electrónica inclui as mesmas funcionalidades que a sua irmã V4, ou seja a mesma IMU de 6 eixos, controle de tração multimodo, vários modos de motor, ABS, quickshifter com autoblipper e controle de arranque e anti.-cavalinho.

A ignição tem sistema “keyless” e o painel de informação TFT de 7” a cores é idêntico ao da V4. A Superlight tal como a V4 oferece 3 modos de motor: Road, Sport e Pro-Race e em opção existe um escape de competição totalmente fabricado em titâneo que aumenta em 6cv a potência do motor e diminui o seu peso e 6 Kg.

Todos estes atributos deixam-nos ansiosos por ver a Norton Superlight na Ilha de Man no próximo verão de 2019 pilotada por McGuiness, vencedor da prova por 23 vezes e só batido por Joey Dunlop ( 26) lutar pela vitória com as Honda de Michael Dunlop, a kawasaki de Dean Harrison e a Triumph de Peter Hickman, os três primeiros classificados em 2018 na primeira corrida da classe Supersport TT .

 

 

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